A
ODISSEIA DA BARRIGA!
Yudenitsch
ataca outra vez!!
“Mesmo antes da publicação, a história está
gerando polêmicas apaixonadas, mas a sua conclusão é que irá dizer se a decisão
do antigo "escoteiro da ideologia norte-americana" vai ser ou não
para valer. Tenho as minhas dúvidas. Mas quem não as tem?”
"A história está gerando
polêmicas", "Tenho as minhas dúvidas"... Ué, você
não sabe que isso foi uma história do começo de 2011, mas que, alguns meses
depois (Set/11), a DC 'reinicializou' todo o "Universo DC", com todos
os gibis começando de novo do Nº 0, e todos os personagens e 'histórias
anteriores' tiveram mudanças, maiores ou menores (muitos talvez nem existam
mais); nessa versão "novos 52" ("New 52", como ela foi
chamada), os super-heróis só apareceram na Terra faz uns 5 anos atrás, e
portanto são mais jovens -- e o Superman ficou mais parecido com o original,
dos anos 30-40, quando ele era meio contra o 'sistema'.
Nesse novo
universo, Superman foi visto com desconfiança e medo quando começou a aparecer,
e não creio que alguém pense que ele é (ou não) um cidadão americano, pois não
sabem nem se ele é humano...
Aliás, fora
alguns heróis 'patrióticos', como o Capitão América, não sei se alguém (nos
quadrinhos) se interessa pela nacionalidade dos super-heróis: Claro que Batman
mora em Gotham City (que, no Universo DC, faz parte dos EUA), mas como não se
sabe quem ele é, 'realmente', a questão parece irrelevante.
Aliás,
questões como essa têm sido exploradas nos quadrinhos, sendo a identificação (e
registro com o governo dos EUA -- ou a ONU) dos mesmos um tema para conflitos,
como o 'evento' "Guerra Civil" da Marvel, recentemente.
Mas, em todo
caso, na época a opção do Superman foi amplamente noticiada na imprensa
americana (especialmente nos órgãos conservadores, como os do grupo Murdoch,
canais Fox, etc.), e teve alguns seguidores:
Last year, almost 1,800 people followed
Superman's lead, renouncing their U.S. citizenship or handing in their Green
Cards. That's a record number since the Internal Revenue Service began
publishing a list of those who renounced in 1998. It's also almost eight times more
than the number of citizens who renounced in 2008, and more than the total for
2007, 2008 and 2009 combined.
But not everyone's motivations are as lofty as
Superman's. Many say they parted ways with America for tax reasons.
(Ano passado, quase 1.800 pessoas seguiram o
Super-homem, renunciando à cidadania norte-americana (...). Este é o número registrado
desde que o fisco começou a publicar, em 1998, uma lista de renunciadores. È
quase oito vezes mais que o número de cidadãos que renunciaram em 2008, e mais
que o total combinado dos anos 2007, 2008 e 2009.
Mas as motivações para a renúncia não são tão dignas
quanto as do Super-homem. A maioria se separou para não pagar imposto de renda ao
governo norte-americano. - traduzi para facilitar a comunicação. José Queiroz).
Este último comentário se aplica
também ao ex-brasileiro, agora também ex-americano, Eduardo Saverin,
co-fundador do Facebook, que recententemente fez a mesma
coisa:
http://www.guardian.co.uk/technology/us-news-blog/2012/may/11/facebook-eduardo-saverin-us-cirizenship
a)
Alexandre Yudenitsch alexyu@postpro.net
RESPONDENDO AO AMIGO
Desta feita, parece que perdi o bonde da história...
das HQs, mas, acredito, tenho argumentos para justificar a “barriga” (notícia antiga,
publicada com o estardalhaço de uma grande novidade). Vejamos, então:
1.
Errar
é próprio do homo sapiens.
2. Na profusão de dados que pululam
na rede digital é impossível ao cérebro humano assimilar, na íntegra, o todo
copioso.
3. Meu foco preferencial são os
quadrinhos da Primeira Idade de Ouro, sem descurar dos recentes.
4. Faço o blog por prazer, para me gratificar
e gratificar aos meus leitores, mas grande parte de meu tempo útil é gasto com outras
atividades que ainda exerço – de medicina, e magistério universitário.
Voltando à informação, assim que
dispus de tempo, voltei a pesquisa-la e descobri que a HQ já tinha sido
publicada em junho de 2011. Logo a localizei e a coloquei no blog – e, diga-se
de passagem, pouco antes de receber o seu e-mail. Então, pontos para mim!
Enfim, graças à minha pesquisa posterior, ratificada
por sua colaboração, amigo Alexandre, consegui corrigir a “barrigada”.
Peço-lhe, continue alerta e colaborando comigo. Desejo
que a sua participação sirva de exemplo para os demais leitores deste blog que persistem
exercitando um mutismo intrigante (e desinteressado?). (José Queiroz)
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