YUDENITSCH, E A SÍNTESE POSSÍVEL
NO FIM DO RELATO, POSTEI UM GURI DA ERA DE PRATA (CAPA ACIMA) COM UMA HISTÓRIA DE NYOKA DESENHADA PELO FABULOSO HENRY KIEFER. APROVEITE E FAÇA O DOWNLOAD, LEITOR AMIGO. (José Queiroz)
Olá, Queiroz Filho!
> YUDENITSCH: TESE E ANTÍTESE
E a síntese? É meta possível, desejável, mas
dificilmente atingível.
Em tempo: Ficou sobrando um "s" na grafia do
meu sobrenome, no 'assunto' (já que você prefere usar este, em vez do
nome, bem mais fácil, que pelo menos ele esteja certo, como no texto
a seguir)...
>>> Yudenitsch ataca outra vez!!
>>
>> A intenção não era atacar nada nem ninguém...
>
> Tampouco a frase "Yudenitsch ataca outra
vez!" significa atacar, > agredir, molestar... Na verdade, utilizei a
chamada linguagem > figurada, recurso jornalístico para atrair o leitor, que
costuma > marcar fortemente a fala cotidiana, a poesia e a literatura. O
mesmo > raciocínio vale para "pontos para mim". Não houve intenção
de contar > quaisquer pontos, mas que fiquei satisfeito com os muitos pontos
que > o amigo me concedeu "por editar o blog", fiquei, sim!
> > A linguagem figurada é o ato de se
desviar da norma padrão no intuito > de alcançar maior expressividade. Um
'deslocamento' do sentido da > palavra ou frase: "Esta senhora tem uma
vida de cão" não significa > que a sua vida seja igual a de qualquer
cão. A frase apenas sugere > que ela tem uma vida infeliz... -- embora
existam cães que são mais > felizes que muitos humanos e, para mim, isto
seja meritório e > alvissareiro.
É "meritório e alvissareiro" que
"existam cães que são mais felizes que muitos humanos"? Sim, e
não somente cães, mas toda espécie animal viva deste mundo – mamíferos,
caprinos, ovinos, peixes, camarões, etc. E que "existam humanos que são mais felizes que
muitos outros" também é? (não, ABSOLUTAMENTE NÃO! Ei! Não me lembro
de ter dito esta frase!). Parece-me que, falando assim genericamente, isso seja
normal, e até inevitável (não diria inevitável, mas evitável com a
expansão da consciência, das decisões e da responsabilidade de todos nós).
METACOMUNICANDO
(comunicando sobre a comunicação)
É claro que você merece 'pontos', tanto pela
quantidade como pela qualidade das suas obras. Mas a forma de colocar deu a ideia
de uma 'competição', reforçada pelo "ataca outra
vez!", que pode não significar, literalmente, "agredir,
molestar", mas em geral tem conotação competitiva ou conflituosa.
Entendo a linguagem figurada, que me parece um tipo de
metáfora no uso das palavras, e que realmente é muito usada como 'recurso para
atrair o leitor' -- e, quase automaticamente, procuro 'dar um desconto' (outra linguagem
figurada), para trazer as coisas para uma situação sem exageros; p.ex., os
jornalistas gostam muito de falar que "X ganhou Y" quando, ao
examinar a situação, veremos que "X" vai ter de pagar (de alguma
forma) para ter/usufruir de "Y", o que, para mim, não é exatamente
"ganhar" (também, automaticamente, transformo mentalmente "R$19,99"
em "R$20")...
Não imaginei que você me visse 'de parabelo na mão',
atacando-o: Achei que, se é válido um exagero num sentido, isso seria também
válido no sentido contrário.
Amigo Yudenitsch, um dos fundamentos da comunicação
é: por mais que o emissor se esforce para clarificar e dar objetividade à
mensagem, quem define o significado último é sempre o receptor. E lembre-se, a
competição também pode ser necessária, saudável, criativa.
Valeu pela discussão e pelo aporte de novas e
preciosas informações.
Pelo visto, não houve grande novidade, pois você disse
já ter "conhecimento sobre mais um 'renascer' da DC".
DIFERENCIANDO OS FALANTES
Sempre achei bom e necessário usar recursos gráficos
para deixar claro quem falou o quê, em conversas por escrito -- aliás,
talvez você lembre de uma ocasião, alguns anos atrás, em que falamos sobre
isso, em relação ao PORTALzine – lembro-me, sim! - (eu
estava tendo certa dificuldade para acompanhar as idas e vindas na seção de
cartas), e é por isso que gosto de usar o recurso gráfico de um
">" a cada interação de uma conversa por e-mail: Deixa isso mais
claro, e não exige praticamente nada em termos de recursos gráficos, que nem
todos têm ou usam; p.ex:
>>> 3. Meu foco preferencial são os
quadrinhos da Primeira Idade de >>> Ouro, sem descurar dos recentes.
>>
>> '3': É semelhante
ao meu foco (que poderia ser expresso como >> 'quadrinhos de todos os tempos e fontes, com
ênfase maior naqueles >> que me interessam ou dos quais mais gosto', o
que inclui muitos da >> GA, SA e BA (Golden, Silver e Bronze -- dos anos
40 até os 80), mas >> também sempre procura os 'atuais', em qualquer
época), e foi uma >> das coisas que me levou ao PORTALzine original:
Diferentemente de vários dos outros grandes zines da época, o PZ não renegava
os >> 'dias de hoje das HQ' -- e foi exatamente por esse enfoque incluir >>
os dias de hoje é que fiquei surpreso por parecer ignorar um dos >>
maiores 'eventos' dos quadrinhos nos EUA nos últimos 12 meses, ou >>
seja, o 'renascer' da DC.
>
> Tenho, sim, amigo, conhecimento sobre mais um
"renascer"da DC. > Aproveito para colocar uma revista da nova Era
(vide capa acima) já > traduzida para o português.
Obrigado por mais essa!
Aliás, vi nas bancas que a Panini tem lançado essas
novas histórias, mas não tenho ideia de qual tem sido a receptividade dos
leitores, em geral, por aqui.
E um outro assunto que valeria mais aprofundamento, no
futuro (concordo com o amigo):
>>> Peço-lhe, continue alerta e
colaborando comigo. Desejo que a sua >>> participação sirva de exemplo para os
demais leitores deste blog >>> que persistem exercitando um mutismo
intrigante (e >>> desinteressado?).
>>
>> E desinteressante...
>>
>> Infelizmente, esta parece ser uma consequência
inevitável da >> internet (comparando com os fanzines de papel):
Pouquíssimos se >> sentem motivados a participar, pois 'na internet tudo
é de graça, >> donde "não preciso fazer nada, só receber". (Concordo,
mais uma vez, com o amigo).
a) Alexandre Yudenitsch
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