segunda-feira, 2 de junho de 2014

GLOBO JUVENIL TRISSEMANAL - 02.06.2014



O MAJESTOSO GLOBO JUVENIL TRISSEMANAL
Compilação: José Queiroz

Marinho e Sampaio fizeram gibis inesquecíveis que ainda hoje encantam velhas e novas gerações de colecionadores.” Gonçalo Junior

PRIMEIRA EDIÇÃO DE O GLOBO JUVENIL TRISSEMANAL

Para complementar o ciclo de capas dos quadrinhos trissemanais resolvi postar algumas capas de O Globo Juvenil publicado por Roberto Marinho que, por sinal, surgiu primeiro do que o Gibi trissemanal, exatamente no mês de junho de 1937. No começo, foi editado pelos luminares Antonio Callado e Nelson Rodrigues.

A revista tinha o formato tablóide (uma página de jornal tradicional dobrado uma vez -  43 × 28 cm) encantou várias gerações de leitores de gibi com suas grandes imagens, algumas coloridas, de heróis famosos publicados originalmente nas páginas dominicais de jornais cujas aventuras eram roteirizadas e desenhadas com mais apuro do que as HQs completas que apareciam nas edições mensais.


Veja, a seguir, algumas capas que selecionamos para postar neste blog. (José Queiroz)



OS ALMANAQUES NATALINOS DE O GLOBO JUVENIL ERA O PRESENTE DE NATAL MAIS DESEJADO PELOS FÃS DE QUADRINHOS.










À SEMELHANÇA DO GIBI, O GLOBO TAMBÉM ERA A GRANDE VITRINE DOS GIBI E GLOBO JUVENIL MENSAIS.


O FANTASMA APARECIA ORA COM UNIFORME ESCARLATE, ORA COM O ROXO, INCLUSIVE NUMA MESMA HISTÓRIA. POR QUE?



O AMARELO DO UNIFORME DO SUPERMAN NÃO EXISTIA NAS REVISTAS NORTE-AMERICANAS.


O TOCHA HUMANA ERA O SUPER-HERÓI DE MAIOR PRESTÍGIO DOS GIBIS DE ANTIGAMENTE.


A PRIMEIRA E ÚNICA EDIÇÃO DO GIBI DE SÃO JOÃO ENTUSIASMOU OS LEITORES DA PRIMEIRA IDADE DOURADA DOS QUADRINHOS.




NESTA CAPA E NA ANTERIOR O UNIFORME DO SUPERMAN COMEÇOU A REPRODUZIR AS CORES ORIGINAIS.


MANDRAKE, O MÁGICO, OUTRO PERSONAGEM DE LEE FALK QUE DESFRUTAVA DE SUCESSO MERECIDO ENTRE OS LEITORES DE GIBI.


EIS O TOCHA OUTRA VEZ!


domingo, 1 de junho de 2014

GIBI TRISSEMANAL - VIAJANDO NO TÚNEL DO TEMPO. 01.06.2014




GIBI TRISSEMANAL

ESTREIA EM 1939, SEM DATA E SEM NUMERAÇÃO

O Gibi, revista surgida em 12 de Abril de 1939, foi uma publicação infanto-juvenil, de 32 páginas, capa e contra-capa coloridas, páginas do miolo em preto-e-branco exceto as duas do meio da revista que também eram coloridas.

AS PRIMEIRAS CAPAS TINHAM DESENHOS INFANTILIZADOS

Lançada por Roberto Marinho, editor-chefe, - que construiu parte de seu império jornalístico vendendo gibis – para competir com o sucesso do Suplemento Juvenil de Adolfo Aizen que havia aparecido em 1934.

DEPOIS COMEÇARAM A FOCAR HERÓIS E VILÕES

Devido sua popularidade virou sinônimo de revistas em quadrinhos no Brasil. [1] Publicava o melhor do quadrinhos existentes na época, em capítulos trissemanais. Durou 1.739 edições e devido a fragilidade do papel (jornal) no qual era impressa tornou-se espécime raro e precioso para os colecionadores fanáticos, embora eu considere absurdo o preço de R$60,00 por exemplar, cobrado no mercado de usados.

A SEGUIR, TORNOU-SE VITRINE DE DIVULGAÇÃO DOS GIBI MENSAL E GLOBO JUVENIL MENSAL.

As capas dos Gibi e Globo Juvenil trissemanais funcionavam como vitrines para numerosos temas: políticos, educacionais, históricos e, principalmente, para promover os Almanaques e as edições dos Gibi Mensal e Globo Juvenil Mensal.

Selecionei e postei para sua recordação, leitor amigo, mais algumas capas dessa revistinha que encantou (e continua encantando) os leitores da Primeira Idade de Ouro dos Quadrinhos e muitos dos atuais.












Mais sobre O Gibi visite o endereço: 
http://portaldogibinostalgia.blogspot.com.br/2012_04_15_archive.html  (JOSÉ QUEIROZ)





[1] O Dicionário Houaiss define gibi como vocábulo de etimologia obscura, característico do registro informal do português do Brasil, que significa «garoto negro; negrinho» e «publicação em quadrinhos, geralmente infanto-juvenil». O segundo significado teria surgido pelo fato de O Gibi ter feito parte do título de uma publicação de histórias em quadrinhos no Brasil, a Gibi Trissemanal, lançada em 1939 por Roberto Marinho (1904-2003) e muito popular no Brasil.
O mesmo dicionário acolhe a expressão, também informal, «não está no gibi», no sentido de «ser inacreditável, impossível de ser imaginado». Parece-me plausível que a expressão se relacione com o fantástico das HQs.












,