terça-feira, 4 de novembro de 2008

QUADRINHOS E CINEMA: TEMPOS DE MUDANÇAS NAS MÍDIAS DE ENTRETENIMENTO




Introdução

Mudar é inevitável. As coisas estão mudando o tempo todo, e a mudança é a lei da vida e do universo. Vivemos num mundo impermanente onde tudo flui, tudo devém e nada fica como é. Coisa alguma é estável. Tudo segue seu curso. O devir é a regra geral. Por isso, a realidade que temos diante de nós em dado momento é diferente da que foi há pouco e da que será depois.

Quem bem definiu a mudança foi Heráclito de Éfeso ((540-476 a.C.), quando afirmou: “Nunca nos banhamos duas vezes no mesmo rio, pois na segunda vez não somos os mesmos, e também o rio mudou.” Ainda dentro do tema, lembramos Charles Darwin que criou o conceito de evolução – ou seleção natural - para explicar cientificamente as mudanças na Biologia (plantas e animais) como tentativas de aperfeiçoamento contínuo para sobreviver. O mesmo parece ocorrer com os produtos da indústria de entretenimento. Precisa mudar para se aperfeiçoar e sobreviver.

No que se refere ao cinema e aos quadrinhos, as mudanças têm lhes possibilitado conquistar novos fãs, garantindo-lhes a sobrevivência.

HODIERNO: preocupação antiga com os quadrinhos modernos
Ora, ora! Não é que descobri algo interessante. Nos primórdios do PORTAL (1994, edição especial de Natal), criei uma sessão chamada HODIERNO, e depois, confesso, esqueci. Seus objetivos eram o de mostrar e analisar os quadrinhos atuais.

Outro achado correlacionado encontra-se no artigo intitulado O Que Estão Fazendo com os Nossos Heróis? que publiquei no PORTAL Zine 24, 2º. Trimestre de 1998. Escrevi na introdução: “Tenho consciência, o PORTAL é feito para atingir uma demanda especial de nostálgicos e saudosistas dos quadrinhos das Golden e Silver Ages. Entretanto, na qualidade de fã incondicional da 9ª. Arte, não posso ignorar os quadrinhos atuais, mesmo que seja apenas para lhes lançar um olhar crítico/comparativo”. Quer dizer, a minha atenção para os quadrinhos atuais, já existia de longa data. Não foi à toa que, um dia, delimitei os objetivos do PORTAL: “Focado nos Quadrinhos das Idades de Ouro e de Prata, sem descurar dos mais recentes”.

Mudanças no cinema
A revista SET afirma que o cinema precisa se reinventar para enfrentar a competição da Internet, do DVD, dos videogames, da TV a cabo e da pirataria geral. Uma briga mais desleal do que a dos anos 50 quando surgiu a televisão. Naquela época, os estúdios multiplicaram o tamanho da tela (Cinemascope), a qualidade da imagem (VistaVision), atribuindo-lhe cores mais vivas e brilhantes e investiram em épicos como Ben-Hur para provar que o cinema era a maior diversão, no sentido literal, a ponto de um produtor afirmar:”Mais importante que o tema é o tamanho da tela onde ele é mostrado”, num formato que a TV doméstica não poderia exibir. Hoje, com o crescimento desmedido das telas de TV, acenam com a possibilidade de a antiga terceira dimensão, agora digitalizada, tornar-se o diferencial do espetáculo fílmico, que só a sala de exibição pode oferecer. “Esta é a primeira oportunidade real da indústria de cinema de se transformar em algo completamente novo e não-replicável em casa”, anunciou Jeffrey Kotzenberg durante a divulgação da jornada de títulos em 3D da DreamWorks Animation. Ir ao cinema é o novo mantra. “É a única forma de apreciar um filme assim. Você não pode ver em Ipode nem no pay-per-vieux da TV a cabo. Tem de estar fisicamente dentro de um cinema”, completa o ator Brendan Fraser. 1 A expectativa de tais mudanças parece irá agradar aos fãs de cinema.

Gibi: o leitor de ontem e as mudanças

Em se falando do leitor de gibis vou começar com aquele dos anos 40/50 – e já dissemos muito sobre ele nas páginas do PORTAL. Costuma não aceitar as mudanças estéticas e temáticas produzidas pelos atuais roteiristas e desenhistas de quadrinhos, principalmente quando maculam a imagem do herói favorito e denigrem as lembranças, os sonhos e as ilusões do passado.

Publico no Correio do Portal e leio em fanzines análogos desabafos unânimes, sempre a favor dos gibis da Era de Ouro, dos tipos:

“Eu, particularmente, não gosto dos gibis atuais. Raramente passo nas bancas, pois sempre tenho uma decepção ao ver esses COMICS atuais, bem diferentes dos que conhecíamos nos velhos tempos”.2

“Pois agora – com raríssimas exceções – só tem porcaria nas bancas”, (referindo-se aos gibis de hoje). 3

“Tenho quarenta anos. Aprendi a gostar de quadrinhos com minha mãe, e nunca deixei de apreciá-los. Hoje quase não leio os atuais COMICS cheios de cores computadorizadas com heróis violentos, cheios de sangue, sem nenhuma mensagem construtiva”. 4
“... SUPERMAN, o verdadeiro Super-Homem, na fase em que o Homem de Aço ainda não enfrentava super-inimigos, não era estressado nem raivoso, nem cabeludo, nem com rabinho-de-cavalo, nem abichalhado expelindo raios por todos os orifícios”. 5

“...infelizmente comecei a ler e não continuei por fidelidade ao espírito da Era de Ouro dos quadrinhos. Refiro-me ao QUARTETO FANTÁSTICO com a figura nada discreta, prepotente e antipática do “mau” STAN LEE... Quanto a nova MULHER-BALA seria de bom alvitre não publicar nada. Simplesmente ridícula, feia e robotizada. Revivê-la para quê? A verdadeira era perfeita assim como todas as musas companheiras de tantos heróis”. 6

São algumas das manifestações típicas do leitor saudosista diante das mudanças inevitáveis. Digo inevitáveis porque toda vez que cai a vendagem de um personagem, os editores tentam salvá-lo da derrocada contratando novos autores e desenhistas para adequá-lo ao gosto da nova geração de leitores.

Curioso é que as reações dos leitores de qualquer data, incluindo aqueles do século XXI, são bastante semelhantes. “Todos têm uma visão super-inflada de sua própria Era. Cada um afirmando que a Idade de Ouro dos Quadrinhos (não importando a época, mas sim a idade do leitor), é exatamente aquela em que viveu, de forma pessoal, a experiência mágica de ler gibis. Por isso, costuma-se falar das Idades de Ouro (?!) dos anos sessenta, setenta, oitenta, noventa, e teremos futuramente, sem dúvida, a Idade de Ouro dos leitores de quadrinhos do século XXI”. 7 Sem exceções, consideram os gibis de sua infância como únicos, autênticos, legítimos representantes da chamada Idade de Ouro dos Quadrinhos. Um primor de irracionalidade que atinge a todos, em uníssono.

Moacyr: "a minha Idade de ouro dos quadrinhos foram os anos 50."

Um exemplo? A do nosso antigo leitor Moacyr Maia Filho que venera os anos 50 - a sua Idade de Ouro do Cinema e dos Quadrinhos, pois, afirma, não leu os gibis dos anos quarenta. Seu entusiasmo pelos anos cinqüenta motivou-o a escrever um artigo intitulado ANOS 50 SEMPRE PRESENTES, profusamente ilustrado, que publiquei no PORTAL 35, Edição de Natal 2000.

Uma voz discordante


Mas nem todos os fãs de quadrinhos antigos reagem da mesma forma. Em dezembro de 2006, algo pior do que as mudanças iconoclastas estava por vir. Tudo começou com um equívoco: Losso e Barwinkel, após leitura aligeirada de uma correspondência de Gedeone Malagola, artista de quadrinhos italiano, radicado no Brasil e recentemente falecido, concluíram que ele queria, mas não tinha condições financeiras para adquirir os fanzines da Era de Ouro. Por isso, capitanearam uma campanha para presenteá-lo com as edições do Gibi tri-semanal do Fanzine Documento. Na edição do GJ 69, Barwinkel escreveu:

“... a remessa do volume no. 2... expressa a nossa admiração por sua pessoa e a vontade de poder presenteá-lo com páginas de sua juventude, datadas do ano de 1947, quando nós garotos da época, de calças curtas, íamos três vezes por semana à banca para comprar o Gibi tri semanal. Que a alegria de todos os domingos, quartas e sextas-feiras voltem a encantar-lhe, são os votos de seus admiradores...”

No GJ 70, a resposta de Gedeone – publicada corajosamente por Barwinkel - funcionou como uma ducha gelada:

“Obrigado pelo GIBI/Documento, mas devo esclarecer algo. Quando disse em dificuldades para comprar sua publicação me referi a dificuldades físicas e não financeiras... Outro fator e não se zangue, por favor. Quando li o GIBI a mais de 60 anos, achava uma maravilha, e agora, fiquei decepcionado! Não sei como pude gostar tanto daqueles quadrinhos! Mal impresso, mal colorido, mal montado e traduzido. Naquele tempo a gente nem notava isso! Guardarei os dois GIBI/Documento e dispenso os demais números... sinto muito... Da velha guarda, só os álbuns de FLASH GORDON, PRÍNCIPE VALENTE, TARZAN de HOGARTH, O ESPÍRITO, MANDRAKE, FANTASMA, os seriados e pouca coisa mais. Desculpe-me a franqueza e me queira bem. Do eterno amigo, com um Grande Abraço: GEDEONE”.

A magia de nós mesmos
Após os dados introdutórios, fica-me a questão de tentar explicar o porquê dos argumentos passionais que conduzem sempre à mesma conclusão: A NOSSA ERA FOI A MELHOR; AS OUTRAS SÃO UM LIXO. Por que o leitor de quadrinhos pensa (e sente) desta forma quando se defronta com os gibis mais modernos?

As pistas aparecem e se multiplicam, quando lemos as cartas dos leitores de fanzines da velha guarda, no dizer de Barwinkel, “uma ponte que liga nossa infância ao presente”. Jorge Barwinkel, meu iluminado Gênio do Bem, único, insubstituível, ressalta, em seus depoimentos, a competência dos fanzines para fazê-lo retornar ao passado: “A capa nos fez voltar imediatamente ao ano de 1952; ... revisitando o Globo Juvenil 1801 (tri-semanal) de sábado, 25 de dezembro de 1949; eu que tinha 16 anos, na época, tive a sensação de voltar até aquela data, e foi uma ótima idéia você publicar todas aquelas páginas a cores... Quando começa a longa matéria do SUPER-HOMEM, entre uma página e outra, VOLTO À INFÂNCIA e me lembro das primeiras histórias que li em 1940, quando cursava o 1º. Ano”.

Outros leitores convalidam o mesmo argumento. Vejamos alguns exemplos:

“Quando você reproduz a capa e o conteúdo de alguma daquelas inesquecíveis revistas, especialmente da década de 40, sinto-me transportado ao passado e experimento a mesma emoção e encantamento que sentia quando punha os olhos e as mãos nas capas do Gibi, Guri, Lobinho, Globo Juvenil Mensal, Shazam, etc. e devorava extasiado, cada uma das histórias publicadas”.8

“O PORTAL tem a magia de nos transportar aos anos dourados tanto dos quadrinhos como de nossa infância...”. 9

“A abordagem... me fez voltar àqueles belos dias em que as nossas maiores diversões ainda eram o cinema e os gibis”.10

“Combatentes convocados por você, está para nós veteranos como os HERÓIS UNIDOS estiveram em 1946 e 1947. Eu tive a mesma emoção! Parece que o tempo não passou”. 11

Analisando essas afirmações, obtive a resposta procurada: o leitor de gibi (de qualquer época, diga-se de passagem) considera que A SUA ERA FOI A MELHOR, E AS OUTRAS SÃO UM LIXO, porque as reminiscências proporcionadas pela visão de uma capa ou a leitura de uma história antiga, desperta nele A SAUDADE DE SI MESMO; da pessoa que era quando leu os primeiros gibis.

Estou dizendo que a presença ou a representação de um antigo gibi, são suficientes para reviver no leitor o que era/como era quando criança: a vida no começo, cheia de esperanças; o vigor físico, a curiosidade, a inventividade, a “arteirice” e, principalmente, a reflexão ingênua e inocente, porque sabia pouco sobre as dificuldades da existência: a perversidade humana, o egoísmo, a avareza, a ambição desmedida, a fome, a doença, a maldade, a guerra - morte, fome, pestilência e guerra são os componentes dos bíblicos Quatro Cavaleiros do Apocalipse.

Também ignorava a finitude da vida. Assim, nada disso o atingia. Crédulo e ingênuo vivia seguro, feliz, cercado de cuidados e carinhos de seus pais. Aconchegado nos contextos protegidos (família, escola, lazer), fundia suas experiências felizes com os personagens das histórias em quadrinhos. Quando estimulado, este amálgama de recordações lhe permite reviver através do gibi de ontem, o reencontro com a criança que o tempo não levou.

Explico melhor: quando o leitor vê, lê, toca um gibi antigo, é imediatamente transportado para as experiências vividas de sua infância. O gibi funciona como um mero facilitador, pois as rédeas do tempo podem ser afrouxadas por outra lembrança qualquer. Como um madaleine, por exemplo: a lembrança do gosto de um madaleine, pequeno biscoito francês, produz, em Marcel Proust, o desdobramento de sua inesgotável memória de autor que recriou o mundo, à semelhança de um deus, pincelando, a seu bel prazer, com detalhes mil, as minúcias, de suas recordações descritas de modo meticuloso, rebuscado, de cada pormenor dos objetos -, cores, formas e cheiros. 13

A ativação das recordações faz o leitor SENTIR SAUDADE DE COMO ERA, de como vivia e sonhava no passado. Por conseguinte, a perspectiva do resgate das vivências da criança de ontem, é a ponte que lhe transporta através do Tempo – compositor dos destinos, tambor de todos os ritmos 12- para o Nirvana de suas gratas lembranças infantis, que lhes devolve a felicidade. Resumindo: o leitor de gibi é mobilizado afetivamente pelas revistas de antanho, porque elas despertam nele SAUDADES DE SI MESMO!

Concluindo
Espero ter deixado claros os seguintes fatos:
1) A vida é feita de sonhos e ilusões, notadamente na infância. A intolerância do leitor (de qualquer época e idade) às mudanças nos quadrinhos é uma forma de defesa contra a ameaça de aniquilamento de seus sonhos, crenças, ilusões, e fantasias, que incluíam: a postura honrosa e moral do herói, o seu comportamento assexuado e o final previsível de todas as histórias – a vitória do bem contra o mal. A temática e a estética das aventuras tinham menos importância, embora a beleza do colorido chapado, os argumentos ingênuos e os traços simplórios facilitassem à criança o entendimento mínimo das narrativas. Curioso, essa arte primária sensibiliza, até hoje, muitos dos antigos leitores. Tudo isto dava ao leitor imberbe um poder ilusório que o fazia sentir-se feliz e seguro no mundo desconhecido dos adultos. Por isso, postulo que a saudade que ele tem não é, em si, a dos gibis que foram lidos, mas a de seus pensamentos, crenças, ilusões, fantasias, desejos e sonhos, cerne da criança que ele foi quando lia os gibis e que pode ser revivido pelo contato com os mesmos gibis de antigamente ou com as suas múltiplas representações.

2) Lógico, tal conhecimento não impede que o admirador da Idade de Ouro e de Prata dos Quadrinhos, dos anos 40/50 (e das demais datas), continue a usufruir do prazer de reviver as doces lembranças de si mesmo, especificamente aquelas vinculadas ao contato precoce com os gibis. Ele tem todo o direito de resgatar a memória do tempo encantado que viveu.

3) Entretanto, na condição de leitor adulto, não pode simplesmente ignorar o presente, asilando-se no passado. Por possuir raciocínio lógico e conhecimentos suficientes, pode também acompanhar de perto a evolução do gibi, que tanta felicidade lhe deu na infância. É como estar cuidando e se preocupando com o destino de um amigo muito querido. Por isso, considero salutar tomar conhecimento dos aperfeiçoamentos técnicos, estéticos, de formato e conteúdo dos novos quadrinhos, lendo-os, sempre que possível, para acompanhar de perto a sua evolução e lhes dar o devido valor entre as mídias de entretenimento.

Do dito, uma coisa é certa: o futuro dos Quadrinhos não depende de saber qual foi a melhor era; a de ontem ou a de hoje. O que importa é sobreviver; e para isto, os editores têm de adequar os personagens ao gosto dos novos leitores e aos desafios dos novos tempos - mudando formato, conteúdo, ética e estética para vendê-los bem no mercado. E o leitor saudosista, se gosta realmente dos quadrinhos, precisa reconhecer que a mudança é a melhor estratégia para mantê-los vivos e por mais tempo, no confronto com as novas mídias de entretenimento.

Finalizando

Nada melhor para finalizar este ensaio do que informar sobre a mais recente mudança no gibi: Steve Rogers morreu (morreu, mesmo?), mas não o Capitão América que será revivido por nada mais, nada menos, que o Bucky, mais um personagem de quadrinhos que acabou de retornar do túmulo. Moral da história: na ficção das HQs, a morte nunca é permanente...!


Referências:
1 SET, edição 253. Julho de 2008. Editora Peixes S/A.
2 DÂMASO, Valdir. in Correio do Portal.Portal Zine, 37. 2º . Trimestre de 2001. Salvador, BA.
3 RAGGI, Aristides de Azevedo, Cartas dos Leitores. Grupo Juvenil, 72. Dezembro de 2004. Porto Alegre, RGS.
4 CUNHA, Flamarion, in Correio do Portal. Portal Zine, no. 19. Primeiro trimestre de 1997. Salvador, BA.
5 DÂMASO, Valdir, in Correio do Portal. Portal Zine, no. 24, 2º..trimestre de 1998. Salvador, Ba.
6 RIBEIRO, Clóvis, in Correio do Portal. Portal Zine, 64, 1º. Trimestre de 2008. Salvador, BA.
7 QUEIROZ, José Pinto de, in Editorial do PORTAL, Edição de Natal, 2005. Salvador, Ba.
8 RODRIGUES, Divino. in Correio do Portal. Portal Zine 25, 3º Trimestre de 1998. Salvador, Ba.
9 HUA, Achillies, in Correio do Portal. PORTAL Zine 54, 3º . Trimestre de 2005. Salvador, Ba.
10 DÂMASO, Valdir, in Correio do Portal. Portal, Edição de Natal 1999. Salvador, Ba.
11 BARWINKEL, Jorge, in Correio do Portal. Portal, Edição de Natal 1999. Salvador, Ba.
12 VELOSO, Caetano. Oração ao Tempo.
13 PROUST, Marcel, Em Busca do Tempo Perdido, em sete volumes.

SOBRE O PORTAL ZINE

PORTAL ZINE é um fanzine trimestral especializado em quadrinhos das primeiras décadas de ouro (1930/1950), sem desprezar os atuais. O exemplar custa R$40,00 (incluindo o porte postal) e pode ser solicitado a José Pinto de Queiroz Filho no endereço: Rua Wanderley Pinho, 243/1003, Salvador, BA. 41825-270. Tels: 71 34817724 e 8182-3839. E-mail: mrjustice@oi.com.br.
/strong>>


Índice da edição de Natal do PORTAL Zine.Clique na imagem para vê-la aumentada.

2 comentários:

  1. Para mim a melhor época dos gibis foi da segunda metade dos anos 70 e toda a década de 80. Sinto saudades dessa época, o que veio depois é tão diferente...

    ResponderExcluir
  2. Para mim a melhor época dos gibis foi da segunda metade dos anos 70 e toda a década de 80. Sinto saudades dessa época, o que veio depois é tão diferente...

    ResponderExcluir