sábado, 2 de junho de 2012

FLASH GORDON DE ALEXANDER RAYMOND


UM PRESENTE de fim de semana
À primeira vista, inexistem as altas e baixas culturas. As manifestações da cultura popular podem ser tão efetivas quanto às da cultura refinada.  Por isto, a tentativa de classificá-las em menores e maiores só tem validade se são submetidas a determinados critérios. Sendo assim, tanto o gibi quanto a chamada literatura “séria”, são formas de entretenimento que só tem valor quando se mostram capazes de aumentar a lucidez de seus usuários.  E é isto que importa.

No meu entender, é deste viés que as formas de  entretenimento se nivelam:  quer dizer, o livro, a revista, o rádio, o jornal, o teatro, o cinema e o gibi só são meritórios quando aumentam a lucidez do homo sapiens e, por consequência, transformam  a vida e a personalidade de cada ser humano.

Nas décadas de 30/40, Flash Gordon se constituiu num sopro de inovação que aumentou a consciência e a lucidez dos  leitores de gibi, conseguindo antever a estética futurista das viagens interplanetárias, prevendo o nascimento da minissaia, a presciência do raio laser e sugerindo o conhecimento de um universo desconhecido através de seu enfrentamento. E tudo isto embelezado pelo traço magistral de Alexander Raymond... Por isso, postamos para você, leitor  amigo, uma pequenina amostra deste trabalho gigantesco para ser desfrutado neste fim de semana. Basta fazer o download do arquivo abaixo. (José Queiroz)

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