domingo, 8 de julho de 2012

ANATOMIA DA BARRIGA


A ODISSEIA DA BARRIGA!

Yudenitsch ataca outra vez!!

 “Mesmo antes da publicação, a história está gerando polêmicas apaixonadas, mas a sua conclusão é que irá dizer se a decisão do antigo "escoteiro da ideologia norte-americana" vai ser ou não para valer. Tenho as minhas dúvidas. Mas quem não as tem?”

"A história está gerando polêmicas", "Tenho as minhas dúvidas"... Ué, você não sabe que isso foi uma história do começo de 2011, mas que, alguns meses depois (Set/11), a DC 'reinicializou' todo o "Universo DC", com todos os gibis começando de novo do Nº 0, e todos os personagens e 'histórias anteriores' tiveram mudanças, maiores ou menores (muitos talvez nem existam mais); nessa versão "novos 52" ("New 52", como ela foi chamada), os super-heróis só apareceram na Terra faz uns 5 anos atrás, e portanto são mais jovens -- e o Superman ficou mais parecido com o original, dos anos 30-40, quando ele era meio contra o 'sistema'.
Nesse novo universo, Superman foi visto com desconfiança e medo quando começou a aparecer, e não creio que alguém pense que ele é (ou não) um cidadão americano, pois não sabem nem se ele é humano...

Aliás, fora alguns heróis 'patrióticos', como o Capitão América, não sei se alguém (nos quadrinhos) se interessa pela nacionalidade dos super-heróis: Claro que Batman mora em Gotham City (que, no Universo DC, faz parte dos EUA), mas como não se sabe quem ele é, 'realmente', a questão parece irrelevante.

Aliás, questões como essa têm sido exploradas nos quadrinhos, sendo a identificação (e registro com o governo dos EUA -- ou a ONU) dos mesmos um tema para conflitos, como o 'evento' "Guerra Civil" da Marvel, recentemente.

Mas, em todo caso, na época a opção do Superman foi amplamente noticiada na imprensa americana (especialmente nos órgãos conservadores, como os do grupo Murdoch, canais Fox, etc.), e teve alguns seguidores:

Last year, almost 1,800 people followed Superman's lead, renouncing their U.S. citizenship or handing in their Green Cards. That's a record number since the Internal Revenue Service began publishing a list of those who renounced in 1998. It's also almost eight times more than the number of citizens who renounced in 2008, and more than the total for 2007, 2008 and 2009 combined.
But not everyone's motivations are as lofty as Superman's. Many say they parted ways with America for tax reasons.

(Ano passado, quase 1.800 pessoas seguiram o Super-homem, renunciando à cidadania norte-americana (...). Este é o número registrado desde que o fisco começou a publicar, em 1998, uma lista de renunciadores. È quase oito vezes mais que o número de cidadãos que renunciaram em 2008, e mais que o total combinado dos anos 2007, 2008 e 2009.
 
Mas as motivações para a renúncia não são tão dignas quanto as do Super-homem. A maioria se separou para não pagar imposto de renda ao governo norte-americano. - traduzi para facilitar a comunicação. José Queiroz).

Este último comentário se aplica também ao ex-brasileiro, agora também ex-americano, Eduardo Saverin, co-fundador do Facebook, que recententemente fez a mesma coisa:

http://www.guardian.co.uk/technology/us-news-blog/2012/may/11/facebook-eduardo-saverin-us-cirizenship
a)       Alexandre Yudenitsch alexyu@postpro.net

RESPONDENDO AO AMIGO

Desta feita, parece que perdi o bonde da história... das HQs, mas, acredito, tenho argumentos para justificar a “barriga” (notícia antiga, publicada com o estardalhaço de uma grande novidade). Vejamos, então:
1.        Errar é próprio do homo sapiens.
2.       Na profusão de dados que pululam na rede digital é impossível ao cérebro humano assimilar, na íntegra, o todo copioso.
3.       Meu foco preferencial são os quadrinhos da Primeira Idade de Ouro, sem descurar  dos recentes.
4.       Faço o blog por prazer, para me gratificar e gratificar aos meus leitores, mas grande parte de meu tempo útil é gasto com outras atividades que ainda exerço – de medicina, e magistério universitário.

Voltando à informação, assim que dispus de tempo, voltei a pesquisa-la e descobri que a HQ já tinha sido publicada em junho de 2011. Logo a localizei e a coloquei no blog – e, diga-se de passagem, pouco antes de receber o seu e-mail. Então, pontos para mim!

Enfim, graças à minha pesquisa posterior, ratificada por sua colaboração, amigo Alexandre, consegui corrigir a “barrigada”.
Peço-lhe, continue alerta e colaborando comigo. Desejo que a sua participação sirva de exemplo para os demais leitores deste blog que persistem exercitando um mutismo intrigante (e desinteressado?). (José Queiroz)

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