terça-feira, 10 de julho de 2012

YUDENITSCH: SÍNTESE?


YUDENITSCH, E A  SÍNTESE POSSÍVEL



NO FIM DO RELATO, POSTEI UM GURI DA ERA DE PRATA (CAPA ACIMA) COM UMA HISTÓRIA DE NYOKA DESENHADA PELO FABULOSO HENRY KIEFER. APROVEITE E FAÇA O DOWNLOAD, LEITOR AMIGO. (José Queiroz)




Olá, Queiroz Filho!

> YUDENITSCH: TESE E ANTÍTESE

E a síntese? É meta possível, desejável, mas dificilmente atingível.

Em tempo: Ficou sobrando um "s" na grafia do meu sobrenome, no 'assunto' (já que você prefere usar este, em vez do nome, bem mais fácil, que pelo menos ele esteja certo, como no texto a seguir)...

>>> Yudenitsch ataca outra vez!!
>> 
>> A intenção não era atacar nada nem ninguém...
> 
> Tampouco a frase "Yudenitsch ataca outra vez!" significa atacar, > agredir, molestar... Na verdade, utilizei a chamada linguagem > figurada, recurso jornalístico para atrair o leitor, que costuma > marcar fortemente a fala cotidiana, a poesia e a literatura. O mesmo > raciocínio vale para "pontos para mim". Não houve intenção de contar > quaisquer pontos, mas que fiquei satisfeito com os muitos pontos que > o amigo me concedeu "por editar o blog", fiquei, sim!

> > A linguagem figurada é o ato de se desviar da norma padrão no intuito > de alcançar maior expressividade. Um 'deslocamento' do sentido da > palavra ou frase: "Esta senhora tem uma vida de cão" não significa > que a sua vida seja igual a de qualquer cão. A frase apenas sugere > que ela tem uma vida infeliz... -- embora existam cães que são mais > felizes que muitos humanos e, para mim, isto seja meritório e > alvissareiro.

É "meritório e alvissareiro" que "existam cães que são mais felizes que muitos humanos"? Sim, e não somente cães, mas toda espécie animal viva deste mundo – mamíferos, caprinos, ovinos, peixes, camarões, etc. E que "existam humanos que são mais felizes que muitos outros" também é? (não, ABSOLUTAMENTE NÃO! Ei! Não me lembro de ter dito esta frase!). Parece-me que, falando assim genericamente, isso seja normal, e até inevitável (não diria inevitável, mas evitável com a expansão da consciência, das decisões e da responsabilidade de todos nós).

METACOMUNICANDO (comunicando sobre a comunicação)
É claro que você merece 'pontos', tanto pela quantidade como pela qualidade das suas obras. Mas a forma de colocar deu a ideia de uma 'competição', reforçada pelo "ataca outra vez!", que pode não significar, literalmente, "agredir, molestar", mas em geral tem conotação competitiva ou conflituosa.

Entendo a linguagem figurada, que me parece um tipo de metáfora no uso das palavras, e que realmente é muito usada como 'recurso para atrair o leitor' -- e, quase automaticamente, procuro 'dar um desconto' (outra linguagem figurada), para trazer as coisas para uma situação sem exageros; p.ex., os jornalistas gostam muito de falar que "X ganhou Y" quando, ao examinar a situação, veremos que "X" vai ter de pagar (de alguma forma) para ter/usufruir de "Y", o que, para mim, não é exatamente "ganhar" (também, automaticamente, transformo mentalmente "R$19,99" em "R$20")...

Não imaginei que você me visse 'de parabelo na mão', atacando-o: Achei que, se é válido um exagero num sentido, isso seria também válido no sentido contrário.

Amigo Yudenitsch, um dos fundamentos da comunicação é: por mais que o emissor se esforce para clarificar e dar objetividade à mensagem, quem define o significado último é sempre o receptor. E lembre-se, a competição também pode ser necessária, saudável, criativa.

Valeu pela discussão e pelo aporte de novas e preciosas informações.

Pelo visto, não houve grande novidade, pois você disse já ter "conhecimento sobre mais um 'renascer' da DC".

DIFERENCIANDO OS FALANTES
Sempre achei bom e necessário usar recursos gráficos para deixar claro quem falou o quê, em conversas por escrito -- aliás, talvez você lembre de uma ocasião, alguns anos atrás, em que falamos sobre isso, em relação ao PORTALzine – lembro-me, sim! - (eu estava tendo certa dificuldade para acompanhar as idas e vindas na seção de cartas), e é por isso que gosto de usar o recurso gráfico de um ">" a cada interação de uma conversa por e-mail: Deixa isso mais claro, e não exige praticamente nada em termos de recursos gráficos, que nem todos têm ou usam; p.ex:

>>> 3. Meu foco preferencial são os quadrinhos da Primeira Idade de >>> Ouro, sem descurar dos recentes.
>> 
>> '3': É semelhante ao meu foco (que poderia ser expresso como >> 'quadrinhos de todos os tempos e fontes, com ênfase maior naqueles >> que me interessam ou dos quais mais gosto', o que inclui muitos da >> GA, SA e BA (Golden, Silver e Bronze -- dos anos 40 até os 80), mas >> também sempre procura os 'atuais', em qualquer época), e foi uma >> das coisas que me levou ao PORTALzine original: Diferentemente de vários dos outros grandes zines da época, o PZ não renegava os >> 'dias de hoje das HQ' -- e foi exatamente por esse enfoque incluir >> os dias de hoje é que fiquei surpreso por parecer ignorar um dos >> maiores 'eventos' dos quadrinhos nos EUA nos últimos 12 meses, ou >> seja, o 'renascer' da DC.
> 
> Tenho, sim, amigo, conhecimento sobre mais um "renascer"da DC. > Aproveito para colocar uma revista da nova Era (vide capa acima) já > traduzida para o português.

Obrigado por mais essa!

Aliás, vi nas bancas que a Panini tem lançado essas novas histórias, mas não tenho ideia de qual tem sido a receptividade dos leitores, em geral, por aqui.

E um outro assunto que valeria mais aprofundamento, no futuro (concordo com o amigo):

>>> Peço-lhe, continue alerta e colaborando comigo. Desejo que a sua >>> participação sirva de exemplo para os demais leitores deste blog >>> que persistem exercitando um mutismo intrigante (e >>> desinteressado?).
>> 
>> E desinteressante...
>> 
>> Infelizmente, esta parece ser uma consequência inevitável da >> internet (comparando com os fanzines de papel): Pouquíssimos se >> sentem motivados a participar, pois 'na internet tudo é de graça, >> donde "não preciso fazer nada, só receber". (Concordo, mais uma vez, com o amigo).
a) Alexandre Yudenitsch

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