sábado, 22 de dezembro de 2012

CHARLES DICKENS E O ESPÍRITO DE NATAL


UM CONTO DE NATAL, DE CHARLES DICKENS

                      Charles Dickens


Com o título Um Conto de Natal, postei no Almanaque do Portal do Natal 2012 o clássico da literatura inglesa escrito por Charles Dickens.  Agora, li nos jornais e resolvi postar aqui a notícia do relançamento desse romance, com tradução de Cecília Meireles.  Dizem, foi Ebenezer Scrooge, personagem principal da história, quem inspirou a criação do Tio Patinhas, da Walt Disney - a expressão emblemática do capitalismo selvagem. (José Queiroz)

 Dizem, foi Ebenezer Scrooge, a expressão emblemática do capitalismo selvagem,  personagem principal da história, quem inspirou a criação do Tio Patinhas, da Walt Disney - outro exemplar puro sangue do odioso capitalismo selvagem. 


O texto, a seguir, é da repórter Thuanne Silva.

THUANNE SILVA
Chegado o final do ano, o es­pírito natalino invade todos os lugares e nas livrarias não po­deria ser diferente. A editora Global aproveitou a oportuni­dade e lançou Um Hino de Natal, com texto original de Charles Dickens, tradução de Cecília Meireles e ilustrações de Lélis.

    Ebenezer Scrooge

O clássico foi publicado pela primeira vez em 1843 e é re­conhecido como Um dos textos mais divulgados da literatura universal. A obra ganhou tra­duções em inúmeras línguas, sendo conhecida ém português como Um Conto de Natal ou Uma Canção de Natal.

Recebeu diversas adaptações para o teatro, os quadrinhos, a TV e o cinema, como nos filmes Os Fantasmas de Scrooge (2009), e Mickey's Christmas Ca­rol (1983).

Segundo Les Standiford, his­toriador e autor do livro O Ho­mem que Inventou o Natal, Di­ckens é o responsável por re­novar o vinte e cinco de dezembro como o Natal que conhecemos hoje.

Lucro e negócios
Ebenezer Scrooge, um velho so­litário, avarento e insensível, de­testa o Natal e suas comemo­rações. Ele não vê sentido em celebrar a data, muito menos entende por que as pessoas ficam felizes nessa época. Dedi­ca-se ao lucro e negócios.

Em uma véspera de Natal qualquer, Scrooge recebe a vi­sita do fantasma do seu sócio falecido, que, por ser parecido com ele, foi destinado a penar após a morte. O amigo diz que Scrooge será visitado por três fantasmas do Natal e, assim, poderia ter chance de mudar.

O protagonista passa por uma jornada com 0s espíritos de Natal passado, Natal Pre­sente e Natal Futuro. A partir daí, Scrooge repensa so­bre 0 sentido da sua própria vida e da data comemorativa.

Para dar cores e formas aos personagens, o ilustrador mi­neiro Lélis foi convidado. "Foi um desafio, pois o autor é um grande e importante escritor, além de ter sido adaptado poi outra grande escritora, Cecílis Meireles. Foi uma responsabilidade grande que envolveu pesquisa e estudo", conta. "Meu papel no livro foi introduzir 0 leitor na história para que ele formasse suas próprias imagens", explica Lélis.

Mesmo para quem não acredita no espírito natalino, vale a pena a leitura por se tratar de um livro tão celebrado e com questões ainda atuais, como a importância de valores como a solidariedade e a união, todos ressaltados pelo autor.



    Um final feliz, na ficção

“Espero que as pessoas leiam e reflitam sobre todas as questões trazidas por Dickens”, afirma Lélis.



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