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Volta das Piratas do Céu
ESTA EDIÇÃO, EM ESPANHOL, PODE SER ENCONTRADA NO BLOG FANTASMA BRASIL DO AMIGO SABINO |
Em
1937 (ano de meu nascimento), O Correio Universal (jornal carioca) publicou um
gibi intitulado Os Piratas do Céo (obedecendo a ortografia da época). Devo ter
visto esta revista – antes de aprender a ler – e nunca mais pus as mãos nela.
Posteriormente, já adulto, li a
história publicada pela editora EBAl. Lí também sua continuação A
Volta Das Piratas do Céu publicada em preto-e-branco. Na época em que foi publicada pela primeira vez, deve ter repercutido intensamente pois se tratave de uma gangue de mulheres belas e marginais.
A segunda história foi
publicada à cores e em capítulos no Gibi Trissemanal – que também não li. Procurei
avidamente na WEB a sua versão à cores – até pedi a ajuda de Sabino, meu
especial amigo editor do excepcional blog Fantasma Brasil. Na ocasião, sem resultado.
Finalmente, consegui uma cópia
colorida da HQ, em inglês, e logo me pus a traduzi-la para publicar no meu
blog. Tive alguns problemas relacionados com as imagens e os balões, pequenos e
mal recortados que dificultavam o letreiramento. Então, apelei para outra
solução: escanear a história publicada pela Pixel . Comprei a edição, que
publicou as duas HQs, a cores, mas só copiei uma das histórias. Finalizo este
comentário transcrevendo o que disse STAN LEE:
Concordo com ele, até certo ponto, por isso recomendo aos interessados comprar, entre outras, as edições do FANTASMA
publicadas pela editora Pixel. (JOSÉ QUEIROZ)
AUTORES
DE “A VOLTA
DAS
PIRATAS DO CÉU”
LEE FALK CRIOU O FANTASMA E MANDRAKE, O MÁGICO |
LEE FALK, ROTEIRISTA E
CRIADOR
Nasceu em 28 de abril de 1911. Mais conhecido como
autor de Mandrake e Fantasma, também escreveu vários livros e teve uma notável
carreira no mundo teatral: foi produtor de cerca de 300 peças, dirigiu aproximadamente
100 e escreveu 12 - duas delas baseadas em seu personagem Mandrake. Dirigiu
vários atores famosos, entre eles Marlon Brando. Falk se casou três vezes, a
última delas com a renomada diretora teatral Elizabeth Moxley, mais ou menos na
mesma época em que resolveu casar o Fantasma com Diana Palmer nas tiras.
Elizabeth ajudou a concluir a última história que ele deixou inacabada. Falb
escreveu a série do Fantasma até morrer, tendo inclusive, em estado terminal,
retirado a máscara de oxigênio no hospital para ditar a história à esposa.
Morreu de complicações cardíacas em 12 de março de 1999.
RAY MOORE: OS FERIMENTOS SOFRIDOS NAS MÃOS DURANTE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL IMPEDIRAM-NO DE CONTINUAR A DESENHAR O FANTASMA. |
RAY MOORE, DESENHISTA E CO-CRIADOR
Nasceu em 1905 e começou a carreira
de desenhista como assistente de Phil Davis (Mandrake),
até que foi escolhido por Falh para desenhar as tiras do Fantasma, em 1936. Continuou até 1941, quando foi convocado
para servir na II Guerra Mundial. Seu assistente Wilson McCoy assumiu a série
até o fim da guerra.
Moore voltou a
desenhar o Fantasma por um breve período entre 1945 e 1946, mas devido os ferimentos
sofridos na guerra numa missão como piloto não pode continuar. McCoy assumiu
definitivamente a tira, que continuou desenhando até 1961, sendo sucedido por Sy
Barry. Apesar de ter encerrado a carreira cedo, Moore teve uma vida
relativamente longa (79 anos), embora sua vida
pessoal fosse mais misteriosa ainda que a do Fantasma. Ao contrário de Lee Falk,
ele não gostava de aparecer publicamente. Morreu de causas naturais em 13 de janeiro de 1984.
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