segunda-feira, 10 de novembro de 2008

HERÓIS ESQUECIDOS

BOZO, O AUTÔMATO
(Bozo, The Iron Man)
José Pinto de Queiroz Filho

HAZARD ESTÁ SAINDO OU ENTRANDO?
<


BIOGRAFIA
Um cientista chamado Dr. Van Thorp constrói Bozo, robô poderoso, que o ajudará a conquistar o mundo. Mas Hugh Hazzard, detetive particular, toma conhecimento de seus planos e consegue anulá-lo. O doutor é preso e enviado para a Casa de Detenção. Hazzard fica com o robô, e o reprograma para combater o crime.
Bozo tem super-força, voa (com pequenas hélices no topo da “cabeça”) e pode se deslocar, na terra e no fundo do mar, numa velocidade de mais de 100 Quilômetros p/hora; pode ser controlado remotamente ou de dentro do próprio “corpo (ele é oco, permitindo a Hazzard ajustar-se no seu interior. Estreou no Smash Comics #1 (Quality).


O artista chamáva-se George Brenner, que escrevia os roteiros e desenhava as histórias. Foi também o desenhista de THE CLOCK (o primeiro herói mascarado dos comics), e ABDUL, O SHEIK.

ABDUL, O ÁRABE





THE CLOCK, O PRIMNEIRO DETETIVE MASCARADO DOS QUADRINHOS


BOZO surgiu no Smash Comics #1 (Agosto de 1939), com o título de “Hugh Hazzard & His Iron Man”. A partir do #11, seu nome foi simplificado para "Bozo The Robot". Apesar de ser destaque numa dúzia de capas, foi personagem secundário, obscuro -, definitivamente obscuro, apesar dos esforços de seu criador. Entretanto, precedeu e inspirou o IRON MAN da MARVEL dos dias atuais. O Smash Comics, #42 (abril, 1943), publicou sua última história, e logo foi substituído por LADY LUCKY (Dora), que teria depois seu próprio título.


Além de BOZO, a revista SMASH COMICS publicava também outros personagens - THE RAY (O RAIO), MIDNIGHT (MEIA-NOITE), ESPIONAGE (IDEM), THE JESTER (O CORINGA) - todos, bastante conhecidos da garotada da época.

CURIOSIDADE: diz-se, na ficção, após a morte de Hazard, o robot foi comprado por um colecionador japonês, que o possui até hoje - informação veiculada na revista Starman v.2, #64, da DC.

NO BRASIL
Apareceu no GIBI MENSAL #100, de janeiro de 1940 e permaneceu durante os primeiros anos da década. Hazard foi chamado de Ugo (sem H) Miller. As histórias eram ingênuas (como quase todas da década de 40), com argumentos simplórios. Só uma coisa não ficou bem esclarecida, para IONALDO CAVALCANTE (e todos nós): entrar era fácil, mas como Hazard (ou Miller) conseguia sair (DE RÉ) de dentro do robô?


Nenhum comentário:

Postar um comentário