domingo, 22 de abril de 2012

MANDRAKE SUNDAY PAGE - 1939



MANDRAKE 1939, À CORES, ESTÁ CHEGANDO!!


Desenho de Phil Davis

Encontrei uma preciosidade. Uma HQ de Mandrake escrita por Lee Falk e desenhada por Phil Davis, antes deste se notabilizar como um dos melhores desenhistas do personagem.

A história foi criada em 1934 para ser publicada, à cores, nas páginas dos jornais dominicais (Sunday Page); mas tem alguns problemas:


Príncipe Lothar (ou Lotar), o primeiro negro a enfrentar bandidos nos quadrinhos. Desenho de Davis.

1.    Trata-se de uma edição francesa e, confesso, o meu aprendizado da língua francesa começou e terminou na graduação do chamado curso “ginasial”. Por isso, estou encontrando dificuldades para traduzi-la. Apesar de ser também latina, a língua francesa veio de uma variante diferente de português, espanhol e italiano.

2.   A impressão não é das melhores (foi feita com recursos gráficos existentes em 1934). Por isso, tive de corrigir algumas deficiências, mas não todas: o colorido se aproxima mais daquele dos antigos filmes franceses (um tanto desbotados) e menos do exagerado tecnicolor dos filmes norte-americanos.

3.    Enfim, logo, logo, a estarei postando no blog. É só aguardar. (José Queiroz)


BIOGRAFIA RESUMIDA DE LEE FALK

O genial Lee Falk e suas principais criações. Desenho de Sy Barry.

Lee Falk nasceu em 12 de abril de 1911, em St. Louis. Em 1934, enquanto trabalhava em vendas de cortinas, durante um passeio por Nova York, aproveitou para visitar o King Features Syndicate, de William Randolph Hearst, para vender outro produto: um personagem que usava poderes hipnóticos para combater o crime. Surgia Mandrake, o Mágico, na mesma época de Flash Gordon, Jim das Selvas, Agente Secreto X-9 e Terry e os Piratas.

A série foi um sucesso. A arte ficou por conta de Phil Davis que desenhou as tiras até 1965, quando morreu, sendo continuada por Fred Fredericks. Foi a primeira HQ a ter um personagem negro lutando contra o crime, o príncipe Lothar.

Falk criou outro sucesso: O Fantasma, que estreou em 17 de fevereiro de 1936, e tinha como mote a justiça e o combate ao crime. Falecido em 13 de março de 1999, Lee Falk deixou viúva sua terceira esposa, Elizabeth Moxley Falk, com quem se casara no início de 1977. “Falk viveu uma vida tão espetacular quanto à de seus personagens”, disse Jay Kennedy, editor-chefe da King Features.

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