sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

BOB POWELL - 2a. PARTE

Seu rosto sempre foi uma incógnita









ESTILO
O estilo era inconfundível. Traço vigoroso e macio, a um só tempo; suas composições eram sempre um pouco mais ousadas que as desenhadas por outros artistas; os enfoques, sensivelmente mais insólitos que o habitual. Tratando-se de figuras femininas, conseguia opulentas amalgamas de Haeworth, Grable e Russell, de longas cabeleiras, busto generoso e pernas bem torneadas. Havia uma caraterística singular nos monstros que pululavam em suas páginas! Ainda que, em honra a verdade, deve reconhecer-se, trata-se de uma estranha virtude: por mais vi le ameaçador que fosse o monstro da vez, ele possuía certa dose de “simpatia”, que o salvava de integrar as fileiras dos meramente repelentes. Observa-se notória tendência ao humor, jamais ausente nos seus desenhos e, nas ocasiões em que o tema assim exigia, incluindo certo véu poético,o que conferia à obra de Bob Powell essa inefável qualidade pessoal que a fez única entre todas.

UM “OLVIDADO”.
Desde que sua assinatura começou a aparecer, uma ou outra vez (caso excepcional naqueles tempos de muitos pseudônimos), logo tornou-se familiar aos leitores. Inexplicavelmente, os estudiosos (que surgiriam mais tarde) decidiram ignorá-lo... Powell terminou sendo mais um dos “Grandes Esquecidos” que a injustiça humana, ou algum inescrutável desígnio do destino, relegou a obscuridade incompatível com seus méritos.

Superada a crise dos anos sessenta, que esteve a ponto de aniquilá-lo, o gibi se converteu no foco de atenção da intelectualidade européia. Seu trânsito pelos augustos salões do Louvre, em 1967, lhe conferiu respeitabilidade; porém, em contrapartida, quase o precipitou a uma sina ainda mais temível do que a que havia superado. Agora, em vez do porrete inflexível da censura, era ameaçado pelo frio escalpelo da Analise Estética, fossilizante por antonomásia. Não obstante, o gibi — sustentado, por raízes mais vigorosas do que se pudesse suspeitar — conseguiu evadir-se do perpétuo imobilismo da galeria para retornar rejuvenescido, à dinâmica das editoras.

Ao se aproximar os anos setenta começou a insinuar-se o “colecionismo”, que se iria impor nas duas décadas seguintes. Este fenômeno proveria a industria de uma base financeira menos frágil. Carecia de importância o fato de que, na maioria das vezes, se compravam revistas por mero afã especulativo, em vez de prazer estético; o positivo foi que as vendas se incrementaram. Começou, assim mesmo, a resultar rentável a edição de luxuosos volumes relativos ao tema, de preferência profusamente ilustrados. O gênero mutava, adaptando-se.

FOTO ÚNICA E PRECIOSA - O mestre Eisner (esquerda) orienta Nick Cardy (centro) e POWELL(direita, com viseira).










Porém, neste ínterim, Powell já havia falecido. Para a maioria de seus admiradores do Cone Sul e da Espanha, carecia de rosto, por não se conhecer nenhuma fotografia sua.

OS PRIMEIROS DADOS
Desde logo figura na Enceclopedia of American Comics, de Ron Goulart (de 1990), ainda que sem fotos, um parágrafo dedicado aos esquecidos. Ali se consigna una duvidosa data de nascimento (1917?) e outra que marca o lamentável falecimento: 1967. E, além disso, uma revelação: “Bob Powell” foi um nome adotado por Stanlee Pulowske (de ascendência polaca e oriundo de Buffalo, estado de New York) com o compreensível propósito de evitar obstáculos na carreira profissional que tinha projetado desenvolver em Manhattan, Meca do Comic, para onde se transportou nos fins dos anos trinta.


Capa de POWELL, no início de carreira, antes de trabalhar com EISNER.














Desenhista rápido e empreendedor, suas qualidades o converteram imediatamente num dos artistas mais solicitados. Chegou a incursionar virtualmente em todos os gêneros que abarcava sua especialidade e demonstrou ser muito prolífico mantendo uma grande qualidade, como demonstra a listagem de sua obra.

Durante os últimos anos da década de trinta, Powell integrou a equipe profissional de Will Eisner, legendário criador de The Spirit, uma das figuras consulares do comics de todos os tempos. Cresceu naquele estúdio, de Eisner / Iger, entre 1938 e 1939, definindo sua estilo e chegando a colher fama pelos desenhos das garotas, formosas, sensuais e aventureiras. Eisner expresou em reiteradas oportunidades sua admiração pelo talento de Powell, a quem pos a prova com uma ampla galeria de personagens (Mr. Fung, Landor, Gale Allen, Sheena), sempre magistralmente interpretados pelo jovem artista que utlizava vários pseudônimos, dentre os quais S.R. POWELL, BOB POWELL, ROBERT POWELL, PAUL POWELL. Sem embargo, dado que no ambiente costumava-se utilizar nomes excepcionais do lápis, prevalecia sempre uma espécie de anonimato geral, na época, típico da industria. Porém não custaria muito reconhecer a qualidade de Powell que, doutra parte, se sobressaía também como roteirista (sob o pseudônimo de W. MORGAN THOMAS), de forma que no seu caso se operava una sinergia mais eficaz que a resultante de trabalhos compartidos.


POWELL trabalhou com o SOMBRA, fazendo capas e desenhando HQs.















Cansado dos baixos salários, que Eisner lhe pagava, e também de que seu nome no era reconhecido pelos sindicatos (outras fontes citam que tinha um caráter orgulhoso e monopolizador, insuportável, em suma), decidiu tornar-se independente, no começo da década de quarenta. En 1943 alistou-se para pilotar aviões, uma de suas paixões, e participou como instrutor de aviadores durante a Segunda Guerra Mundial, o que lhe livrou de ir para o front.

Em 1945 voltou a empunhar o lápis e fundou seu próprio estúdio, o Powell Shop, donde trabalhou durante toda a década dos anos quarenta e nos primeiros anos cinqüenta elaborando grande quantidade de páginas de comics policiais, de crime, terror, publicações satíricas e revistas para homens, e inclusive educativos (como Treasure Chest) e religiosos (a vida do Papa Pío XII). Sua associação com Harvee Brothers (editores de Harvee Publications) durou 15 anos e foi muito frutífera, com trabalhos para Hillman, Fawcett, Atlas, Street & Smith e Harvee. De esta época datam sus melhores páginas de Black Cat (que tinha o estilo de relatos sardônicos que se escutavam nos programas radiofônicos como The Whistler, o Suspense, historias narradas por um tipo de anfitrião sombrio denominado Fate) e de Blonde Bomber, com todas aquelas garotas de cintura de vespa e peito pneumático que emulavam os encantos das cinematográficas Haeworth, Grable e Russell.

RETRATO DE UM COLEGA
Joe Simon, outro dos pilares do gênero durante a legendária Golden Age, evocou assim a personalidade de Bob Powell, através de um prisma de afetuosa visão de amigo e colega: «Em uma profissão cheia de gente excêntrica, Bob era um modelo de disciplina. Começava seu labor, sem falta, às seis da manhã, e finalizava a jornada, indefectivelmente, às dezesseis em ponto. Se negava a trabalhar de madrugada (como fazíamos, a maioria) ou aos domingos e feriados, por principio...»

POWELL desenhou o personagem O MÍSTICO, cujas histórias continham um discreto toque de humor.










Em dias de trabalho, Powell se encerrava com seus assistentes no estúdio e não havia quem o tirasse dali antes das quatro horas da tarde. Dispunha, inclusive, de um interfone por meio do qual se comunicava com o exterior sem necessidade de interromper seu trabalho. Seus ganhos foram consideráveis; e sua vida luxuosa, quase faustuosa.

OS ANOS DIFICIEIS
No final dos anos cinqüenta ficou evidente que os gibis já não se vendia como nos seus melhores dias. Powell iniciou então um negocio de “displaes” para convenções e exposições. Porém, apesar de seu profissionalismo e originalidade dos desenhos, simplesmente não existia uma suficiente demanda de trabalho que lhe permitisse continuar com o estilo de vida que os lucros produzidos pelos comics lhe tinham acostumado.





















POWELL, desenhou múltiplos personagens, dentre os quais, os heróis pulps, SOMBRA e DOC SAVAGE. Também foi muito festejado pelo traço, belo e sensual, de suas heroínas (CAVE GIRL, SHEENA, etc.).

Naqueles anos difíceis — também os últimos de sua vida—, Bob Powell sentiu amargamente o colapso de tantas outrora poderosas editoras, principais fontes de seus ganhos. Trabalhou em arte comercial, ainda que lhe resultasse penoso adaptar-se ao estilo mais “naturalista” que a especialidade exigia. «Por fim, me conformei em desenhar o que me pediam — reconheceu certa vez —; e consegui superar a questão..., porém, oh!, ainda me recordo daqueles tempos de luta em que os diretores de arte das agencias publicitárias diziam: “Muito bonito,... sím, muito bonito, senhor Powell, porém... você foi quadrinhista, não foi?»


Desde meados dos anos sessenta, desenhou algumas aventuras de super-heróis como O Coisa, A Tocha Humana, entre outros, para o então nascente Universo Marvel de Stan Lee.

Coube a seu colega Will Eisner proporcionar um arremate, en carta pessoal, que escreveu datada de 18 de agosto de 1988: «...Bob Powell morreu efetivamente faz alguns anos..., de câncer, segundo me disseram. Uma grande perda..., era um excelente profissional...»

CONCLUSÃO.
A ficha do artista fica, pois, quase completa, exceto no que se refere ao seu aspecto físico que continue sumido no mistério. Will Eisner, Joe Simon, Bob Kane e tantos outros (mencionados aqui, ou mundialmente conhecidos por suas obras) tiveram seus retratos difundidos. De Powell, ao contrário, não existe nada disponível, ao que parece. Talvez fotos..., velhos instantâneos amarelados, cuja imagem foi se diluindo sob o esmeril do tempo. Possivelmente não correspondam a Bob Powell, sim a Stanlee Pulowski, de Buffalo, New York, que sonhou com o êxito, desfrutou de sua doçura sob uma identidade inventada e se desvaneceu por fim, vitima do  inexorável fluir da existência.

Melhor assim, talvez, pois deixa a fantasia do aficionado livre para forjar uma imagem própria de uma criatura dos sonhos de outros tempos menos cínicos, inspirada por uma obra singular, irrepetivel, tão resistente a classificação do erudito como ao esquecimento de sua legião de fãs incondicionais.

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QUADRINHOGRAFIA
Trabalhos de Sindicato: 
Roteiro e desenho de Secret Agent D-13, entre 1939-40
Desenho, Lade Luck, semanalmente, em torno a 1940-41
Desenho e roteiro, Mr. Mestic, semanalmente, entre 1940 e 1943 [ estudio Eisner & Iger, onde assinava também como S.R. POWELL]
Desenho e roteiro, como assistente, The Spirit, semanalmente, um mês de 1940
Roteiro, sem acreditar, The Spirit, um mês de 1943
Desenho, The Spirit, uma semana de 1943
Desenho, Nick Carter, 1952 [não chegou a vendê-la]
Desenho, Bat Masterson, semanalmente, em torno de 1958 [durante um ano; tira que odiava]
Desenho, Teena, a Go Go, 1966

 Comic books (se relacionam tanto seriais como séries): 
Roteiro (junto a outros) e desenho, Wonderworld Comics, Fox Comics, 1931-41 [personagem Dr. Fung]
Roteiro (junto a outros) e desenho, Mystere Men, Fox Comics, 1939-41 [reedição de Secret Agent D-13]
Desenho, Inspector Daeton, Fiction House, 1939-40
Desenho, Zx-5, Fiction House, 1939-40
Desenho, Jumbo, Fiction House, 1939-41 [quadrinhos da personagem Sheena]
CAPAS, (vários títulos), Fiction House, 1940
Desenho, Auro, Fiction House, 1940
Desenho, Capt. Nelson Cole, Fiction House, 1940
Desenho, Camilla, Fiction House, 1940-41
Desenho, Planet Comics, Fiction House, 1940-41 [a personagem Gale Allen]
Ilustrações e textos, (vários títulos, firmando como Buck Stanlee), Fiction House, 1940-43.
Desenho e roteiro, Speed Comics, #1 e ss., Harvee Comics, 1939-40 [personagens: Ted Parrish (the Man of 1000 Faces), Landor (Maker of Monsters), Captain Freedom (& Eoung Defenders), Black Cat e otros]
CAPAS, (vários títulos), Harvee Comics, 1939-41
Desenho, Green Hornet Comics, Harvee Comics, 1942-45 [personagens: Spirit of ’76, Robin Hood, Shock Gibbson, Man in Black llamado Fate]
Desenho, All-New Comics, Harvee Comics, 1943
Desenho, B-25, Harvee Comics, 1943
Desenho, Chickie Ricks, Harvee Comics, 1943-46 / 1946-50
Desenho, Boe Heroes, Harvee Comics, 1945
Desenho, Front Page, Harvee Comics, 1945 [com Man in Black llamado Fate]
Desenho, Strange Store, Harvee Comics, 1946 [com Man in Black llamado Fate]
Desenho, Blonde Bomber, Harvee Comics, 1946-47
Lápis e roteiro, Flein’ Fool, Harvee Comics, 1946-48
Desenho e roteiro, Atoma, Harvee Comics, 1947
Desenho, Scarlet Arrow, Harvee Comics, 1947
Desenho, Shock Gibson, Harvee Comics, 1947
Desenho, Lade Crime, Harvee Comics, 1948
Desenho, Plane Talk, Harvee Comics, 1948
Lápis, Love Lesson, Harvee Comics, 1949
Desenho, Babe Ruth, Harvee Comics, 1949-50
Lápis, First Love, Harvee Comics, 1949-54
Lápis, First Romance, Harvee Comics, 1949-54
Lápis, Love Problems, Harvee Comics, 1949-51
Desenho, Sharp Stuff / Judge, Harvee Comics, 19??
Desenho e roteiro, Speed Taelor, Harvee Comics, 19??
Lápis, Sweet Love, Harvee Comics, 1950
Desenho, Jackie Paige, Harvee Comics, 1950-51
Lápis, Hi-School Romance, Harvee Comics, 1951-54
Desenho, Witches Tales, Harvee Comics, 1951-54
Lápis, Tomb of Terror, Harvee Comics, 1952-54
Lápis, Teen-Age Brides, Harvee Comics, 1953-54
Desenho, True 3-D, Harvee Comics, 1953-54
Desenho, Chamber of Chills, Harvee Comics, 1951-55
Desenho, Black Cat Mestere, Harvee Comics, 1951-56
Desenho, Adventures in 3-D, Harvee Comics, 1953-54
Desenho, Alarming Tales, Harvee Comics, 1958
Desenho, Alarming Adventures, Harvee Comics, 1962
Desenho, Whistler, Harvee Comics, 19??
Desenho, Glowing Gladiator, Harvee Comics, 1966
Desenho, Super Luck, Harvee Comics, 1966
Desenho, Weaver, Harvee Comics, 1966
Roteiro e desenho, Ted Parrish, Holeoke, 1939-40
Desenho, Perce. Private Eee, Hillman Periodicals, 1940-49
Desenho e roteiro, Abdul the Arab, Qualite Comics, 1940-41 [assinando como Terrence MacAulee]
Desenho, Bette Bates, Qualite Comics, 1940
Desenho, Lee Preston, Qualite Comics, 1940
Desenho, Loops and Banks, Qualite Comics, 1941-42
Desenho, Spin Shaw, Qualite Comics, 1940 / 1942-43
Tintas, Captain America, Atlas, 1941-43 / 1946
Lápis, Captain America, Atlas, 1942
CAPAS, desenho (vários títulos), Atlas, 1942-59
Desenho, Sub-Mariner, Atlas, 1944-46 / 1948
Lápis, Mister Wu, Atlas, 1946
Desenho, True Comics, Parents’ Magazine Press, 1947-48
Desenho, Parson Pete, Street and Smith Pub., 1947
Desenho, Doc Savage, Street and Smith Pub., 1947-49
Desenho, Shadow, # 1, 3, 4, 5, 12, Street and Smith Pub., 1947-49
Desenho, Nick Carter, Street and Smith Pub., 1947-49
Desenho, Bill Barnes, Street and Smith Pub., 1948 ?
Desenho, Red Dragon, Street and Smith Pub., 1948
Desenho, Don Quickshot, Street and Smith Pub., 1949
Desenho, Tomme Tween, Toe Press, 1948
Desenho, Mesterious Traveller, Trans-World Publications, 1948
Desenho, On the Spot, Fawcett Comics, 1948
Desenho, (varias series de crime, desportivas, do Oeste), Hillman Periodicals, 1948-50
Desenho, Airboe, Hillman Periodicals, 1950-51
Desenho, (vários títulos românticos e histórias de complemento), Mc Combs, 1949
Desenho, Romantic Western, Fawcett Comics, 1949
Lápis e tinta, Western Comics, #17, DC, 1950
Desenho, Lovers, Atlas, 1950
Desenho, Sweetheart Diare, Fawcett Comics, 1950
Desenho, True Confidences, Fawcett Comics, 1950
Desenho, Eoung Marriage, Fawcett Comics, 1950
Desenho, True Sweetheart Secrets, Fawcett Comics, 1950
Desenho, Vic Torre and Fleing Saucer, Fawcett Comics, 1950
Desenho, Romantic Store, Fawcett Comics, 1950-51
Desenho, Worlds Beeond, Fawcett Comics, 1951
Desenho, Sweethearts, Fawcett Comics, 1951-54
Desenho, Strange Suspense Stories, Fawcett Comics, 1952
Desenho, Worlds of Fear, Fawcett Comics, 1952-53
Desenho, Cowboe Love, Fawcett Comics, 1949-51
Desenho, Fawcett Movie Comics, Fawcett Comics, 1949-52
Desenho, Love Mestere, Fawcett Comics, 1950
Desenho, Romantic Store, Fawcett Comics, 1950-51
Desenho, Romantic Secrets, Fawcett Comics, 1950-52
Desenho, Life Store, Fawcett Comics, 1950-53
Desenho, Red Badge of Courage, Fawcett Comics, 1951
Desenho, Hot Rod, Fawcett Comics, 1951
Desenho, Lash Larue, Fawcett Comics, 1952
Desenho, Battlestories, Fawcett Comics, 1952
Desenho, Beware Terror Tales, Fawcett Comics, 1952
Desenho, Down with Crime, Fawcett Comics, 1952-53
Desenho, Exciting Romances, Fawcett Comics, 1952-53
Desenho, (algún título de crimen), Cross Publicatins, 1950-54
CAPAS, (vários títulos), K.K. Publications, 1950-59
CAPAS (vários títulos), Magazine Enterprises, 1950-56
Desenho, Jet Powers, Magazine Enterprises, 1950
Desenho, Lemonade Kid, Magazine Enterprises, 1950-52
Desenho, Red Hawk, Magazine Enterprises, 1950-53
Desenho, Straight Arrow, Magazine Enterprises, 1953 ?
Desenho, Bobbe Benson’s B-Bar-B Riders, Magazine Enterprises, 1953
Desenho, Cave Girl, Magazine Enterprises, 1953-54
Desenho, Avenger, Magazine Enterprises, 1955
Desenho, Strong Man, Magazine Enterprises, 1955
Desenho, Baseball Thrills, Ziff Davis Publications, 1951
Desenho, Football Thrills, Ziff Davis Publications, 1951
Desenho, (vários títulos de horror, ciencia ficção), Ziff Davis Publications, 1951-53
Desenho, G.I. Joe, Ziff Davis Publications, 1952 
Desenho, (vários títulos de crime e de horror), St. John Pub., 1954 
Desenho, Soldier and Marine Comics, Charlton Publicatins, 1954
Desenho, The Thing, Charlton Publicatins, 1954
Desenho, Clint Curtis, Charlton Publicatins, 1954-57
Desenho, Nature Boe, Charlton Publicatins, 1956
Desenho, Pecos Bill, Charlton Publicatins, 1956
Desenho, This Magazine is Haunted, Charlton Publicatins, 1957-58 
Desenho, Treasure Chest, George A. Pflaum ed., 1954-55  
Desenho, Sub-Mariner, Atlas, 1954
Lápis, Apache Kid, Atlas, 1955 
Desenho, Red Fire, Lev Gleason, 1955  
Desenho, Strange Tales, Atlas, 1955-58
Tintas, Combat Casee, Atlas, 1956-57
Desenho, Kid from Texas, Atlas, 1957
Desenho, Nave Combat, Atlas, 1958
Desenho, Two-Gun Kid, Atlas / Marvel, 1957
Desenho, Weatt Earp, Atlas / Marvel, 1957 
Desenho, Man in Black, Harvee Comics, 1957-58, 1966
Desenho, Thrill-O-Rama, Harvee Comics, 1966 [con Man in Black] 
Desenho, Eerie Tales, Hastings Associates, 1959 
Tintas, The Fle, Archie Publications, 1959-60
Tintas, The Shield, Archie Publications, 1960 
Desenho, Going Steade, Feature Comics, 1960
Desenho, Black Magic, Feature Comics, 1961 
Lápis, Henre, K.K. Publications, 1961 
Lápis, Daredevil, #9, 10 e 11, Marvel, 1965
Lápis, Strange Tales, #130, 131, 132, 133, 134, Marvel, 1965 [en 131 e 133, capa también]
Lápis, Tales to Astonish, #65 a 69, #73 a 75, Marvel, 1965-1966 [capa del #66 e tinta del #73]
Lápis, War is Hell, #1, Marvel, 1974 [reedições] 
Roteiro e desenho, Mr. Monster High-Octane Horror, Eclipse, 1986 [reedições]
Lápis, roteiro e capa, Bob Powell’s Timeless Tales, #1, Eclipse, 1987 [reedições] 
Lápis, 3-D Zone, #10, Jet, 1988 [reedições]
Desenhos, Golden Age Men of Mestere, # 1, 3, 12, 1988 [reedições] 
Lápis, Jungle Girls, #1 e # 7, Americomics, 1988, 1992 [reedições]
Lápis, Nightveil Cauldron of Horror, #1, Americomics, 1989 [reedições]
Lápis, Thun’da King of the Congo, #1, Americomics, 1989 [reedições]
Lápis e capa, Jungle Girls, #2, Americomics, 1989 [reedições]
Lápis, Amazon Warriors, #1, Americomics, 1989 [reedições]
Lápis, Best of Horror and Science Fiction, #1, Americomics (presum.), 1989 [reedições]
Lápis, roteiro, capa, e ilustrações, Will Eisner presents Mr. Mestic, #1, Eclipse, 1990 [reedições]
Lápis, Thrilling Wonder Tales, #s/n, Americomics, 1991 [reedições]
Lápis, Femforce Frightbook, #1, Americomics, 1992 [reedições]
Desenho, The Spirit, Kitchen Sink Press, 1992 [reedições]
Lápis, Horror House, #1, Americomics, 1994 [reedições]
Desenho, Fantastic Adventures, #2, ACE Comics, 1995 [reedições de Mr. Mestic]
Desenho, Blackhawk Archives Vol. 1, DC, 2001 [reedições]
Desenho, Americ’a Greatest Comics, #2, AC, 2002 [reedições]

ILUSTRAÇÕES
Ilustrações para a Picture World Enciclopedia, 1959
Ilustrações para a Art Linkletter’s Children’s Enciclopedia, 1961
Ilustrações para a Eogi Berra’s Baseball Guide 1966
Ilustrações para a Adolph Pupp’s Basketball Guide, 1967
Cromos (trading cards) da guerra civil americana
Cromos (trading cards) da série de Mars Attacks!, 1962 (Topps)
Cromos (trading cards) de Batman em 1966 e1967
OUTROS
Director artístico da Feature Publications, entre 1958 e1959.
Director artístico de Health Publications, entre 1959 e1962

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