FICHA CATALOGRÁFICA
Revista: Globo
Juvenil Mensal.
Capa à cores
Foi um gibi típico da época com histórias ingênuas nas quais a maioria dos heróis combatiam o crime utilizando a famosa lei do big-stick , em linguagem mais simples, na base da “porrada”, aplicada de rotina nas intervenções feitas pelos EUA nos países que discordam de sua política cujo lema é: “A América (do Norte) para os americanos (também do Norte)”.
Editora: RGE/GLOBO
Número 52, de
fevereiro de 1945.
Número de páginas: 100.
Capa e contra-capa: coloridas.
Miolo: em
preto-e-branco, exceto as duas páginas centrais à cores.
HQs da edição:
- Contra-capa
- Capitão Marvel Júnior em Acabando Com Um Nazista. 12 páginas, desenhos de Mac Raboy. Curiosidade: na história existe um personagem chamado Dedé, que é cópia de Èbano das histórias do Espírito de Will Eisner.
- Super-Homem, história sem título. 12 páginas. Roteiro de Jerry Siegel e desenhos atribuídos a Joe Shuster.
- Dora, HQ sem título, 04 páginas. Desenhos de Klaus Nordling.
- Tocha Humana (original) em Os Macacos Amarelos da Morte à Prova de Fogo. 12 páginas, desenhos atribuídos a Jimmy Thompson.
5. Reizinho, de O. Soglow. Páginas centrais à cores.
6. Capitão Marvel em O Mais Embaraçoso Momento na Vida do
Capitão Marvel. 14 páginas, desenhos de Pete Costanza. História para download neste blog.
Sobre Pete Costanza (19 de maio de 1913 - 28 de junho de 1984) foi um artista - ilustrador americano de quadrinhos. Ficou conhecido por seu trabalho na editora Fawcett Comics desenhando o Capitão Marvel e a Família Marvel durante a II Guerra Mundial, época
que chamo de A Primeira Idade de Ouro dos Gibis.
Em
1967, Otto Binder , escritor e editor da DC Comics , recomendou Costanza como artista da série Jimmy Olsen, o amigo do Superman, Nos próximos três anos, Costanza permaneceu desenhando Jimmy Olsen , e ocasionalmente contribuindo com Adventure Comics , Adventures of
Superman , e Finest Comics of
World até aposentar-se
devido a um acidente vascular cerebral em 1971. O derrame, afetou sua mão direita, Costanza aprendeu
sozinho a utilizar a tinta a óleo com a mão esquerda, e produziu mais de 400
pinturas de romance, aventura e cultura norte-americana, muitos dos quais foram
expostos e vendidos. Faleceu no dia 28 de junho de 1984.
- Ciclone em Velocidade para Dar e Vender. 08 páginas com desenhos de Al Gabriele.
- Ibis o Invencível em Íbis se Tornou Gangster. 08 páginas com desenhos de W. Dar (que também desenhou o Sombra).
- Flecha Dourada em O Passado Mágico do Sertão. 08 páginas com desenhos de Al Carreño (que também desenhou o Capitão Marvel JR).
Na aventura do Capitão Marvel observei alguns detalhes que identificam
as premissas ético-moral e socioeconômico dominantes na época em que a história
foi criada. Cito:
A preocupação compulsiva do desenhista de não mostrar, em
momento algum, o nu explícito do herói, usando e abusando de silhuetas e de outras
soluções como a de enroscá-lo num tapete de pele de urso.
O herói e seu alter-ego (Billy Batson), comportaram-se como
adolescentes apoucados, por não serem capazes de encontrar uma solução viável
para resolver a questão do roubo do uniforme. Só aconteceu no fim da HQ.
Lógico, sabemos que se tivesse ocorrido no início– não haveria roteiro nem
história para prover os quadrinhos das quatorze páginas.
Mostra-se quase doentio o terror expresso por Marvel diante
da perspectiva de aparecer nu na presença de uma mulher, sugerindo, que apesar
da transformação mágica, o Capitão continuava sendo uma criança no corpo de um
adulto.
Quando a história foi publicada, a 2ª. Guerra Mundial havia
acabado e os argumentos infantilizados retornaram às páginas dos gibis.
Download da HQ do Capitão Marvel
Nenhum comentário:
Postar um comentário