Shane recebeu, no Brasil, o título de Os Brutos Também Amam
Confesso, na minha infância e adolescência,
nunca fui admirador dos filmes de faroeste do tipo classe B; enfadáva-me assistir aos cowboys
cantores (Roy Rogers, Gene Autry e similares) cantando suas toadas, com pouca ação e sem romance (pareciam ginefóbos -,
homem que tem repulsa ou medo doentio à mulher).
Na verdade, nutria uma discreta admiração
por Durango Kid (Charles Starrett) um cavaleiro vestido
de preto com um lenço, da mesma cor, amarrado no rosto, montado num magnífico cavalo
branco que lutava dinamicamente contra os marginais do Oeste Bravio.
Só depois de adulto é que passei
a gostar dos faroestes do tipo classe A; e dentre os que muito me agradaram
destaco SHANE como um dos mais majestosos. No Brasil, o filme ganhou o título
simplório de Os Brutos Também Amam, que
nada tem a ver com a história do filme.
A película dirigida por George
Stevens estreou nos Estados Unidos em 1953, foi considerada um dos mais
espetaculares faroestes da história do cinema americano e classificada entre os
100 melhores filmes de todos os tempos. Na verdade, o seu roteiro era uma
adaptação para o Velho Oeste da antiga lenda do cavaleiro andante que galopa
pelo mundo para combater o mal e fazer justiça -, protegendo os fracos e
oprimidos e vingando os injustiçados sem qualquer intenção de obter recompensas.
Copiei o filme, quadro-a-quadro e
o imprimi a cores nas páginas do PORTAL Zine de papel. E agora o estou
escaneando para, dentro em breve, colocá-lo no blog. Recomendo a você, leitor amigo, ficar alerta
para poder usufruir de mais este presente do PORTAL. (Queiroz)
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