quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A LEGENDA DOS COWBOYS






Shane recebeu, no Brasil, o título de Os Brutos Também Amam



Confesso, na minha infância e adolescência, nunca fui admirador dos filmes de faroeste do tipo classe B; enfadáva-me assistir aos cowboys cantores (Roy Rogers, Gene Autry e similares) cantando suas toadas, com pouca ação e sem romance (pareciam ginefóbos -, homem que tem repulsa ou medo doentio à mulher).

Na verdade, nutria uma discreta admiração por Durango Kid (Charles Starrett) um cavaleiro vestido de preto com um lenço, da mesma cor, amarrado no rosto, montado num magnífico cavalo branco que lutava dinamicamente contra os marginais do Oeste Bravio.

Só depois de adulto é que passei a gostar dos faroestes do tipo classe A; e dentre os que muito me agradaram destaco SHANE como um dos mais majestosos. No Brasil, o filme ganhou o título simplório de Os Brutos Também Amam, que nada tem a ver com a história do filme.

A película dirigida por George Stevens estreou nos Estados Unidos em 1953, foi considerada um dos mais espetaculares faroestes da história do cinema americano e classificada entre os 100 melhores filmes de todos os tempos. Na verdade, o seu roteiro era uma adaptação para o Velho Oeste da antiga lenda do cavaleiro andante que galopa pelo mundo para combater o mal e fazer justiça -, protegendo os fracos e oprimidos e vingando os injustiçados sem qualquer intenção de obter recompensas.

Copiei o filme, quadro-a-quadro e o imprimi a cores nas páginas do PORTAL Zine de papel. E agora o estou escaneando para, dentro em breve, colocá-lo no blog.  Recomendo a você, leitor amigo, ficar alerta para poder usufruir de mais este presente do PORTAL. (Queiroz)

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